Febre Amarela: quem for viajar para área de recomendação da vacina é orientado a agendar atendimento nas UBS

Febre Amarela: quem for viajar para área de recomendação da vacina é orientado a agendar atendimento nas UBS

Dose precisa ser aplicada até dez dias antes da viagem

Nos 27 primeiros dias de 2018, Santa Catarina notificou nove casos suspeitos de febre amarela. Desses, um foi confirmado por meio de exame laboratorial e os demais aguardam o resultado. O caso confirmado é de uma paciente de Gaspar, com histórico de viagem para Mairiporã/SP, que apresentou sintomas no dia 09 de janeiro e evoluiu para óbito no dia 17 do mesmo mês. Este é o primeiro caso de febre amarela importado de Santa Catarina.

Por isso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) alerta para necessidade de vacinação contra febre amarela, principalmente às pessoas que vão se deslocar para os estados com transmissão ativa da doença (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia) e para as 162 cidades catarinenses localizadas na área de recomendação da vacina.

Em Benedito Novo, a vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde. Para receber a dose, é preciso fazer o agendamento. Lembrando que a imunização deve ser feita até dez dias da viagem. Além disso, crianças com nove (9) meses de idade, independentemente do local de residência, devem ser vacinadas conforme calendário nacional de vacinação em vigor em 2018. 

Contraindicação

A vacina não deve ser tomada por pessoas que se encontram nas situações abaixo:

*Crianças menores de 9 meses de idade.

*Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.

*Pessoas com alergia grave ao ovo.

*Pessoas que vivem com HIV e que têm contagem de células CD4 menor que 350.

*Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia.

*Pessoas portadoras de doenças autoimune.

*Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

Para os casos abaixo, é necessário que a pessoa seja avaliada por um profissional antes de tomar a vacina. Neste caso, é necessário medir os riscos e benefícios da vacinação:

*Pacientes com imunodeficiência primária ou adquirida;

*Indivíduos com imunossupressão secundária à doença ou terapias;

*Imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas);

*Pacientes em uso de medicações anti-metabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe);

*Transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia;

*Indivíduos que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina;

*Indivíduos com reação alérgica grave ao ovo;

*Pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma).

Fonte: DIVE/SC

 

 

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